quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Beijos Intermináveis

 


Certa vez namorei um rapaz que me falou que beijo era uma coisa banal. Pensar nisso ainda me assusta um pouco. Sempre fui beijoqueiro, logo, beijar nunca foi uma coisa banal pra mim. É uma conexão, muitas vezes primária, que criamos com alguém. Como isso pode ser banal?  E eu falo de todo o beijo, seja o apenas afetivo e/o sexual. É uma conexão que criamos com alguém. E o mais engraçado é que conseguimos perceber a personalidade de alguém só através do beijo. A forma como a pessoa beija e se comporta durante o beijo diz tudo sobre ela. Neste sentido, beijo pra mim não há como ser banal. Seja ele estalinho, seja ele de língua, envolvente, acalorado, calmo ou o que for. Não há de ser banal. Um dia destes estive conversando com um amigo sobre como sinto falta de beijos intermináveis, na verdade ele que despertou essa saudade em mim ao tocar no assunto. Sabe gente, aqueles beijos que a gente vai conversando, beija, se olha, beija, conversa mais um pouco e beija novamente, assiste a um filme e da um beijinho, apareceu uma cena romântica da um beijo, ficamos contemplando o tempo e beijamos. Enfim, beijos que vão sendo contínuos. Isso sem qualquer conotação sexual da coisa, apenas troca de afeto entre os beijos. Você já teve beijos intermináveis? Sinto falta disso. Que 2022 seja um ano de beijos intermináveis para todas nós. E que nesta época de fim de ano possamos não esquentar a cabeça, mas sim esquentar o coração.